31.08.07 - |
Por enquanto voluntária, como aconteceu com a Eurofarma, que está economizando R$ 300 mil/ano com a eliminação de papel, mas paulatinamente compulsória, como será a partor de abril de 2008 para combustíveis e cigarros. Sua implantação demanda investimentos, de R$ 300 mil a 3 milhões, na integração com o fisco, certificação digital e interligação com sistemas internos, como fatiramento, escrituração fiscal e contabilidade.
A NF-e é o modelo nacional eletrônico que substituirá gradativamente a emissão do documento fiscal em papel, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo fisco. Refere-se a operações e prestações tributadas pelo ICMS e pelo IPI. Facilitará o pagamento de impostos e contribuições, além de fortalecer o controle e a fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias federal, estadual e municipal.
É simples entender o funcionamento: a empresa emite um arquivo eletrônico, que contém informações fiscais da operação comercial. O arquivo será transmitido à Secretaria da Fazenda que fará pré-validação e devolverá um protocolo, sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. As secretarias de Fazenda e a Receita Federal disponibilizarão consulta da NF-e aos que tiverem a chave de acesso do documento eletrônico.
Para a amioria das empresas, a adoção é voluntária, Portanto, é importante entender os benefícios no relacionamento b2b e na redução de custos operacionais e logísticos, como economia com impressão, espaço físico de armazenamento, eliminação de erros de digitação e diminuição de equívocos de escrituração. Quem sair na frente terá vantagens, estando com tudo pronto e operando com eficácia quando o sistema for compulsório para todos, o que será inevitável.
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